Com os esforços em curso para proibir as munições à base de chumbo como um potencial perigo para a saúde e para o ambiente, os cientistas estão a relatar novas evidências de que um material alternativo de primeira linha parabalas - tungstênio— pode não ser um bom substituto O relatório, que descobriu que o tungstênio se acumula nas principais estruturas do sistema imunológico dos animais, aparece no jornal da ACSPesquisa Química em Toxicologia.
José Centeno e colegas explicam que as ligas de tungsténio foram introduzidas como substituto do chumbo em balas e outras munições. Resultou da preocupação de que o chumbo das munições gastas pudesse prejudicar a vida selvagem quando se dissolvesse na água do solo, riachos e lagos. Os cientistas pensavam que o tungstênio era relativamente não tóxico e um substituto “verde” para o chumbo. Estudos recentes sugeriram o contrário, e com pequenas quantidades de tungsténio também utilizadas em algumas ancas e joelhos artificiais, o grupo de Centeno decidiu recolher mais informações sobre o tungsténio.
Eles adicionaram pequenas quantidades de um composto de tungstênio à água potável de ratos de laboratório, usados como substitutos para pessoas nessas pesquisas, e examinaram os órgãos e tecidos para ver exatamente onde o tungstênio foi parar. As maiores concentrações de tungstênio estavam no baço, um dos principais componentes do sistema imunológico, e nos ossos, cujo centro ou “medula” é a fonte inicial de todas as células do sistema imunológico. Mais pesquisas, dizem eles, serão necessárias para determinar quais efeitos, se houver, o tungstênio pode ter no funcionamento do sistema imunológico.
Horário da postagem: 06/07/2020